domingo, 31 de janeiro de 2010

Puerto Iguazu

Ola! Chegamos muito bem da nossa viagem ultra chique de onibus, cruzando a Argentina. A viagem teve direito a servico de bordo, com jantar com vinho. A poltrona foi bastante boa para que a viagem de 24 horas passasse bem rápido. Antes de sairmos de Salta, eu havia feito a reserva dos hostels tanto de Iguazu quanto de Foz, que sao considerados os melhores de seus países. O da Argentina é realmente bem legal. Nao fica perto do centro, mas é uma espécie de hostel-resort, com direito a uma piscina bem grande e bem necessaria para refrescar o forte calor que faz por aqui. Chegamos com uma temperatura de mais ou menos 35 graus e fomos direto para a piscina, onde permanecemos toda a tarde, até o horário da janta: um churrasco no proprio hostal, com direito a musica brasileria da pior qualidade e de dancarinas que provavelmente ja dancavam aqui na época do meu pai. mas de qualquer modo foi divertido e um bom dia para descansar e relaxar um pouco. Amanha vamos as cataratas, do lado argentino mas nao sei se duas vezes. Explico melhor: existe um passeio que só é feito 5 dias ao mes durante as luas cheias, na qual se visitam as cataratas durante a noite. Acho esse passeio imperdivel. Porem, estavamos pensando em ir de manha tembem para as cataratas, tambem do lado argentino, para passearmos, implicando no pagamento de duas entradas para o parque. As meninas estao decididas a irem, mas nao tenho tanta certeza, porque acho que tambem vamos ter tempo para ir do lado brasileiro e nao sei se vou ter disposicao para ver as cataratas, por mais belas que sejam, tres vezes seguidas. Até amanha decido melhor o que fazer. Ah.. So para constar: o Strike ja chegou e esta em Sao Paulo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Bye Bye Salta!

Ola! Amanha vamos deixar Salta, rumo a Puerto Iguazu ainda na Argentina e depois Foz do Iguacu, é claro. VAi ser uma longa viagem planejada para 23 horas de duracao, entretanto compramos na categoria executiva, com direito a onibus leito, com refeicoes e bebidas incluidas. Tomara que seja uma boa viagem.
Com relacao aos dias que passamos aqui em Salta, foram bem tranquilos, aproveitando a cidade, sem mais realizar passeios aventurescos. Fomos ao shopping, talvez os primeiro de toda a viagem, onde aproveitamos os baixos precos argentinos para algumas compras e atépara ir ao cinema assistir ao filme do Sherlock Holmes. Fomos até um parque da cidade que fica num morro, subindo e descendo de teleférico, preservando, finalmenmte as nossas pernas. Como deu pra perceber, já estamos em ritmo de fim de viagem. Tantei comer sushi agora a noite, mas pela segunda vez, a tentativa foi mal sucedida, ja que os sushis eram horriveis. Acho que vou ter que esperar a volta para casa para uma comida japonesa descente. Incrivelmente, pelo que todos vem dizendo, nao choveu por aqui, o que foibastantebom para aproveitarmos melhor. O bom da nossa viagem foi a diversificacao dos lugares que viajamos. Se Machu Pichu nao foi tao bom por causa das chuvas (nao que tenha sido ruim, como se estivessemos ido uma semana depois), pelo menos esperamos que as cataratas estejam belissimas. Com o nosso voo saindo na quarta-feira, é possível que tenhamos tempo suficiente para darmos uma volta nas duas partes das cachoeiras e tambem um pulo no Paraguai. Até logo!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Salta

Ola! Chegamos em Salta no norte da Argentina, depois de um dia estranhissimo de viagem. Bom, tentamos comprar passagens de onibus de San Pedro de Atacama para Salta para hoje, porem, elas estavam esgotadas, so havendo para a sexta-feira. Como na pquarta-feira ja voltamos para o Brasil, nao se tratatava de uma opcao viavel. Assim, tivemos que encontrar outro meio de viajar. A outra opcao era um transfer que ia, teoricamente, mais rapido, porem custava carissimo (120 dolares). Sem opcao, tivemos que vir com esse meio de transporte. Segundo nos informaram na agencia, viriamos com um carro ate a fronteira entre o Chile e a Argentina, de onde teriamos que trocar por outro. Isso de fato aconteceu, mas tambem aconteceram outras muitas paradas nao planejadas, fazendo com que a viagem planejada para durar 9 horas, durasse mais de 13! Primeiro, que a saida atrasou quase uma hora. Depois de andar por volta de meia hora, uma parafa num pequeno hotel para irmos ao banheiro foi bastante estranha. Esqueci de falar que estavamos em dois carros separados, duas caminhonetes Mazda 4x4 turbo, que os motoristas faziam questao de irem se ultrapassando a mais de 160 quilometros por hora! Ainda bem que logo o asfalto acabou e eles nao puderam continuar correndo muito. Depois disso, tivemos outra parada numa especie de canion, onde os motoristas foram escalar uma parede de mais fe 50 metros sem nenhum equipamento de protecao. A explicacao para a parada era esperar um outro carro que estava vindo, o que foi ate uma boa ideia, porque depois da fronteira teriamos que esperar de qualquer modo, ja que seria uma unica van que juntaria todos os tres carros. Nessa passagem pela fronteira, os entediados fiscais fizeram a questao de abrir os bolsos de todas as malas de todos os que estavam passando por la. Coitados deles, nao tinham mesmo o que fazer! Tanto que tinham ate uma mesa de pingue pongue e foram todos fazer fila para dar tchau para o carro quando saimos. Da fronteira ate Salta seriam supostamente mais 5 horas que se tranformaram em 8, gracas a uma parada inesperada num minusculo vilarejo chamado Santo Antonio de los Cobres, onde nos ofereceram um lanche (mais do que merecido, ja que eram por volta das 5 da tarde e desde as 9 da manha, quando o onibus saiu nao tivemos a oportunidade de se comer nada alem das bolachas que tinhamos). Ali, como diram alguns amigos que conhecemos durante a viagem: "fomos novamente surpreendidos!", com mais uma troca de veiculos. Disseram que alguma coisa da chuva fez com que isso fosse necessario, mas nao acreditei muito nisso nao. O resultado foi uma van bem menor do que a outra, fazendo com que tivessemos que ficar bastante desconfortaveis no aperto das supostas 1 hora e meia finais que acabaram demorando mais de duas. Assim, quando era para termos chegado por volta das cinco da tarde, chegamos mais de dez da noite. A vantagem é que fomos levados diretamente a um hostel bem confortavel, onde nos alojamos. Logo que cheguei sai pra dar uma volta para me desintoxicar do carro e pude conhecer um pouco da cidade, que é bem simpática, parecendo cidades do interior de Sao Paulo, como Lins.

Só pra completar, ontem, ainda em San Pedro, fiquei descansando a tarde inteira do calor insuportavel do deserto, saindo so para pequenas voltas pela cidade e uma visita ao museu local. Entretanto, o passeio planejado para a noite valeu o descanso do dia. O observatorio foi incrivel, com seu sete telescopios posicionados para o melhor eu do mundo. Além das otimas explicacoes do guia, pudemos osbvervar diversos objetos espaciais, como os aneis de Saturno, o mar da tranquilidade na Lua alem de nebulosas com infinitas estrelas. Esse passeio, apesar de ser feito durante a madrugada, no inacreditavel frio do deserto, é altamente recomendavel. Por falar em climas inacrefitaveis, duas vezes enquanto estavamos no deserto, debaixo de muito sol, nevou!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Noticia

Se tinha gente reclamando do mau tempo em Machu Picchu quando fomos la, deveria estar agradecendo depois dessa noticia!

Chuva deixa 2 mil turistas presos perto de Machu Picchu
http://viagem.uol.com.br/ultnot/bbc/2010/01/25/ult4549u497.jhtm

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Deserto!

Ola! Estamos agora en San Pedro de Atacama, no deserto de mesmo nome. Está absurdamente quente e seco aqui, como o esperado para o deserto mais seco do mundo. Mas, amanha ja vamos embora para Salta na Argentina. O Chile é, como também esperávamos, bem mais caro que os outros países que estivemos até entao. Saímos de La Paz dia 21, quinta-feira, de onde nos despedimos do Strike, que queria ficar mais tempo por lá, além de visitar outras cidades bolivianas. Ele foi substituido pela Barbara, uma carioca, que conhecemos na fila para entrarmos na Bolivia, vindos do Peru, e que iria fazer o tour do Salar assim como nós. Bom, chegamos em Uyuni, uma minuscula cidade, onde até luz elétrica é rara, funcionando somente algumas vezes, após chaqualhar, literalmente, numa viagem noturna numa estrada quase toda nao asfaltada. Escolhemos uma agencia para fazermos o tour que dura tres dias, terminando na fronteira com o Chile, e saimos no fim da manha. Sobre o tour nao da muito para descrever, porque nao é possível descrever todas as belíssimas paisagens, pelas quais passsamos. Desde o deserto de Sal, até lagoas repletas de flamingos e vulcoes em atividade formaram as paisagens mais surreais que já vi (sendo que inclusive Dalí veio fazer umas pinturas por aquela regiao, segundo a lenda). Chegamos em San Pedro ontem na hora do almoco, com a companhia da Lois, uma galesa que fez o tour conosco. Encontramos um hostel, razoavelmente barato, almocamos e logo partimos para passeios pela tarde. Eu e a Carol, fomos fazer Sandboard nas areias do Vale da Morte, enquanto a Julia optou por um tour convencional. Valeu bastante a pena, porque alem de termos nos divertido e comido bastante areia, pudemos ver o por do sol do Vale da Lua, que se mostrou muito bonito. Hoje a noite vamos ao observatorio astronomico ver um dos ceus mais limpidos do planeta. Como ja disse, amanha vamos para Salta na Argentina.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mudanca nos planos

Ola! Estando em paises menos desenvolvidos que o Brasil, acidentes de percurso acontecem. Calma! Nada de grave aconteceu! Como já havia dito, estavamos presos em Cusco devido a chuva, mas isso era uma informacao equivocada. Na verdade, trata-se de uma greve de algum segmento trabalhista que bloqueou quase todos os caminhos do Peru, impedindo-nos de ir ao Chile diretamente. Assim, a mudanca de planos foi seguir de volta para La Paz, onde estamos, para fazer o passeio no Salar de Uyuni antes de ir para o Chile, ja que as estradas para a Bolivia nao estavam mais impedidas. Isso, provavelmente vai atrasar menos o nosso cronograma e talvez torne esse passeio mais barato, já que antes sairiamos do Chile em direcao ao Salar, na Bolivia, pagando em pesos chilenos e agora estamos saindo da Bolivia, com um cambio mais favoravel. Bom, é possivel que fiquemos incomunicaveis, por mais alguns dias, pois o passeio entre os desertos de sal e do Atacama devem durar 3 dias, a partir de amanha. Até o Chile, entao!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sobre a trilha Inca e continuacao da viagem

Ola! Estou no hotel de Cusco depois de um dia bem tranquilo. Talvez o mais tranquilo da viagem. Tambem, a gente merecia um descanso. Depois de quatro dias sem tomar banho, dormindo no chao duro e gelado e caminhando muito, nada melhor do que poder dormir ate tarde, tomar um banho e ficar descansando. Bom, ainda demos uma volta na cidade, deixamos as roupas para lavar e fomos na rodoviaria comprar as passagens para irmos viajar em direcao ao Chile amanha. Essa ultima atividade nao foi bem sucedida, ja que choveu muito ontem e as passagens nao estavam sendo vendidas, pois algumas estradas estao bloqueadas. Resultado: estamos presos aqui, ate que as mesmas estejam liberadas. Com sorte, amanha vamos poder viajar, ja que hoje praticamente nao choveu. Ah... Ainda hoje tambem comemos uma iguaria local: cuy al horno. Trata-se de uma espécie de porquinho da índia que se come assado (em ingles é chamado de Guinea Pig). Ele vem inteiro no prato, com direito a tudo, desde a cabeça, até o coraçao e o cérebro. Acho que nao sao muitas as pessoas que tem coragem de experimentar e nao é especialmente bom, mas nao que seja ruim (Na verdade, a Julia ficou meio traumatizada ao ver o bichinho inteiro no prato dela, talvez ela esteja tenho pesadelos com o pobre coitadinho...). De qualquer maneira, estavamos aqui e deveriamos experimenta-los.
Bom, vamos agora ao que todos estao esperando que sao as noticias da trilha. Nao sei muito bem por onde comecar, mas a frase da camiseta que a Carol comprou resume bem o espírito: "I did it" (Nota: a maioria das camisetas vem com a frase: "I survived the Inca Trail", mas nao sejamos tao radicais). Nao que tenha sido excepicionalmente cansativo ou complicado, mas para pessoas nao acostumadas com longas caminhadas, acampamentos, mudancas climaticas e de paisagem, trata-se de uma experiencia surpreendente. A surpresa pode vir de tanto fatores positivos quanto negativos. Para mim, foi bem divertido, mas tambem cansativo. Talvez nao estivessse fisicamente muito bem preparado para toda a caminhada carregando o peso da mochila, mas mesmo assim, deu para se aproveitar bastante.
O primeiro dia foi bem tranquilo. O onibus da agencia passou no hotel por volta das sete horas e nos levou com os outros integrantes do grupo para uma cidadezinha onde fariamos os ultimos preparativos para comecarmos a caminhada. Quanto ao grupo, eramos 15, todos brasileiros, sendo que estavam, quatro do Ibmec, sendo um deles colega de classe! Muita coincidencia! Nesse povoado, comprei dois itens essenciais para a trilha: folhas de coca, para dar folego nas subidas e um cajado para aguentar o peso nas decidas. Chegando ao local da partida, tivemos uma surpresa nao muito boa com o inicio da chuva. Ainda bem, que durante o almoco a chuva diminuiu e pudemos caminhar livres desse incomodo. Quantos as comidas, os comentarios de preocupacao mostraram-se desnecessarios. Todas as refeicoes eram excelentes, embora nao pudessemos comer muito, ja que a carga de caminhada era bastante intensa. Os almocos e jantas eram compostos por uma sopa e mais um prato principal, que variava de arroz com alguma carne e vegetais para um macarrao, alem de chás. O café da manha tambem era bastante caprichado, com pao com manteiga e geleia e até panquecas. Todos os alimentos, bem como os materiais de acampamento, como as barracas, eram carregadas pelos porteadores, moradores das redondezas dotados de uma resistencia fisica impressionante, que carregavam uma imensa quantidade de peso e ainda chegavam a frente de todos nós, turistas, que quando chegavamos nos acampamentos já tinhamos as barracas montadas e a comida a caminho. Os acampamentos assim, eram muito bons, todos contando com algumas forma de banheiro, seguranca, mesmo que sem luz elétrica. A ausencia dessa nos ajudou a nos acostumar com os horários obedecidos, já que dormiamos por volta das 9 horas da noite e acordavamos por volta das 5 da manha. Desse modo, o grupo da trilha ela formada por mais ou menos 30 pessoas, 15 turistas, 13 proteadores e dois guias. Nossos guias, Frida e Hernan, foram muito solicitos e prestativos, nos ajudando em tudo o que acontecia, desde explicar o significado das ruinas que encontravamos pelo caminho até a ajudar em caso de algum problema de saúde. Um ia na frente, para guiar o grupo e o outro no fim para assegurar que ninguem ficasse para trás. As conversas que tinhamo com eles muito nos ensinava e ajudava a enfrentar todas as dificuldades. Bom, vamos a elas, entao! O primeiro dia, como disse foi bem tranquilo, caminhando só durante a tarde, servindo como espécie de treino para os dias seguintes, para ver como o corpo se adaptaria ao exercicio feito. Alguns vendo que nao conseguiriam continuar com tamanho esforco, optaram por contratar carregadores para os outros dias de caminhada. Nao foi o que aconteceu comigo no segundo dia. Ja que o primeiro dia tinha sido lve, decidi continuar carregando a mochila no segundo, o mais puxado da trilha. Maravilhado com o cafe da manha, cometi o erro de comer demais, o que me causou alguns problemas durante o dia, principalmente um incomodo a mastigar folhas de coca, o que causou um enorme cansaco na subida infinita. Subir de 2900 metros de altitude, para 4200 metros e depois descer parauns 3500 nao é nenhum pouco fácil. Nao parece muito caminhar 10 quilometros em um dia, mas com tantas oscilacoes na altitude a tarefa é assustadoramente cansativa. Ao chegar no alto do morto estava completamente morto, ainda tendo que desce-lo, tarefa que nao é nem de perto facil como aparenta. Assim, no inicio do terceiro dia, estava ainda muito cansado, mesmo que a caminhada do dia anterior tenha acabado as duas da tarde, optando por contratar um carregador. A Carol colocou as coisas mais pesadas na minha mochila e assim pudemos revesar uma mochila mais leve e aproveitar melhor as belezas da trilha. O terceiro dia foi, assim, o melhor para nós, já que pudemos aproveitar bem as diversas paisagens para tirar belas fotos. As paisagens, como disse, variam bastante, indo de regioes bastamtes secas, para floresta super úmidas, sendo um dos destaques da trilha. Pena que muitos nao se importam com isso, mas somente pelo fato de se vencer o desafio da caminhada para chegar cedo a Macchu Picchu. Aqueles que pensam assim, muito se dececionaram, já que chegamos a esse local no quarto dia, com muita neblina, cobrindo as vistas panoramicas e muita chuva. Assim, varios ficaram bastante decepcionados, mas nao foi o meu caso, que mesmo com a roupa completamente encharcada e com muito frio, pude aproveitar bastante dessa belissima cidade inca, alem de todo o trajeto. Como disse, é bastante difícil relatar um ambiente tao complexo e diverso como foram os dias de trilha, por isso, caso tenham curiosidade de saber alguma coisa a mais, ja que meu relato foi longe de ser completo, por favor perguntem!
Bom, volto a escrever provavelmente do Chile, onde chegaremos (tomara!) depois de amanha. Até lá!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

De volta para Cusco

Ola! Sobrevivemos a trilha inca! Chegamos ontem a noite de volta a Cusco exaustissimos, porem felizes e vivos. A trilha foi bastante legal, mas bastante cansativa. Infelizmente choveu muito em Machu Pichu ontem quando estavamos la e nao pudemos aproveitar muito. Nao vou escrever detalhadamente agora, porque temos algumas coisas para fazer ainda hoje. Quem sabe mas tarde hoje, antes de sair para viajar de novo conto melhor como foi. Até!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cusco 2

Ola! Nao tenho muito o que falar hoje, porque ficamos os dois ultimos dias passeando por Cusco, visitando ruinas incas e nos preparando para a trilha. Ontem passeamos pela manha pela cidade e almocamos alpaca. A carne desse animal é muito boa, sendo bem leve. Depois voltamos ao hotel para esperar o guia da agencia que nbos explicaria as coisas sobre a trilha. Agora sabemos bem mais sobre ela e estamos nos últimos preparativos. Depois disso, partimos para o passeio por algumas ruinas proximas de Cusco. Tomamos um taxi e chegamos até as ruínas de Tambomachay e Puca Pucara, a cerca de 8 km da cidade. Tratam-se de construcoes impressionantes, comparaveis a fortalezas medievais europeias. De lá, voltamos andando até a Sacsahuaman, que é uma ruína bem proxima da cidade e que é bem grande e divertida, contando com uma vista belissima da cidade. De la tomamos um taxi até a cidade onde acertamos com o taxista para nos levar para um passeio no Valle Sagrado, que possui algumas ruinas um pouco mais distantes de Cusco. Preferimos pagar um pouquinho a mais e ir com um taxi, do que ir com um onibus e fazer uma excursao, que normalmente sao bem mais chatas. No final acabou valendo bastante a pena, ja que o taxista ficou a nossa disposicao durante todo o dis, desde as 7 e meia da manha até as 5 e meia da tarde. As ruínas foram bem legais, alem do lugar que ele nos levou para almocar. Nao tem como descreve-las, é preciso olhar as fotos depois.Além desse passeio, assim que chegamos a cidade ele nos levou a uma fabrica de blusas e de la de alpaca e vicucha, na qual apredendemos as diferencas entre os animais e suas las. Acabei comprando uma blusa de la de alpaca, porque ele pode ser necessaria durante a trilha.
Bom, com o inicio da trilha amanha, vou ficar incomunicavel por quatro dias, até a segunda-feira a noite. Tomara que possamos aguentar os 4o e pouco quilometros de caminhada, com o frio e a chuva que estao por vir. Logo que voltar, ao menos mando sinal de vida aqui. Até!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Cusco

Ola de novo! Ja chegamos em Cusco apos uma longa viagem durante todo o dia. Saimos de Copacabana ainda pela manha e so chegamos apos o anoitecer aqui, ja no Peru. A travessia da fronteira foi bem tranquila, mostrando que existe uma infra-estrutura mais adequada do que na Bolivia. O problema sao os onibus e o modo pelo qual as passagens sao vendidas. Compramos a nossa passagem ontem a tarde em Copacabana, numa rua cheia de agencias de viagem que ficam vendendo-nas. Logo, descobrimos que todas vendem as passagens para o mesmo onibus, mas podendo cobrar precos diferentes. Concordo, nao ha sentido algum. Ontem ainda, estavamos nos perguntando como que eles reservavam os assentos e como eles sabiam quais ja estavam vendidos, ja que nao ha nenhum sistema interligado, sendo as passagens somente pequenos recibos. Sofremos extamente esse problema. Quando fomos embarcar, nossos lugares pareciam que nao tinham sido reservados e acabamos tendo que sentar separados na primeira parte da viagem ate Puno, uma cidade peruana as margens do lago Titicaca. Depois trocamos de onibus e pudemos nos remanejar para podermos sentarmos juntos. Apesar de terem nos vendido onibus semi-cama, tratava-se de um onibus comum bastante apertado. Ainda por cima, haviam muitas paradas intermediarias que nao sabiamos que ocorreriam, o que fazia com que tivessemos que ficar atentos, ja que tinhamos que tomar conta das nossas mochilas que iam no bagageiro inferior. Alem disso, as pessoas que entravam se amontoavam nos lugares disponiveis, indo as vezes, ate quatro pessoas num lugar para dois. Apesar de todas essas adversidades, a paisagem compensava, passando desde o belo lago ate picos andinos nevados. Ainda em Puno, pudemos experimentar a famosa inka-cola, o refrigerante local, com um gosto bastante diferente dos outros refrigerantes. Chegando em Cusco, ja nos acomodamos num hotel proximo a praca principal e saimos para jantar. Acabamos indo comer numa rede de fast-food peruana estilo McDonalds que estava excelente. Como eu ja disse ao Lucas depois das nossas belas refeicoes de ano-novo, as vezes da vontade de comer comida ruim. Nesse caso, comida ruim eh o equivalente a junkie food. Bom, sobre a cidade de Cusco, com certeza eh a mais turistica de toda a viagem e o centro historico eh muito bonito. Ha muitos policiais nas ruas, que sao todas bem limpas. Os turistas ja sao de tipos bem diferentes, havendo produtos e servicos de todos os niveis de preco. O mesmo pode ser dito em relacao a cotacao da moeda, que eh bem mais baixa que a boliviana, tornando os produtos um pouco mais caros que naquele pais. Ainda assim, estamos pagando no nosso hotel 20 soles, que correspondem a pouco menos de 15 reais. Agora temos que descansar nessa cidade por mais dois dias para nos prepararmos para a trilha. Ate logo!

Fico devendo as fotos de novo, porque parece que os computadores parecem nao gostar da minha camera.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Copacabana

O titulo Copacabana pode estar parecendo estranho, porque obviamente nao fomos para a famosa praia do Rio de Janeiro. Entretanto, a pequena cidade de onde escrevo hoje esta tambem a beira do mar. Nao que seja realmente um mar, mas e quase como se fosse. Estou a beira do lago Titikaka, que e impressionantemente grande e bonito. As aguas sao clarissimas e ele e bem tranquilo. Chegamos aqui ontem de tarde, depois de visitar durante a manha o Valle de la Luna, proximo a La Paz. Trata-se de umas formacoes geologicas muito bonitas e bem diferentes de quaisquer outras que eu ja tenha visto. O nome vem em homenagem a superficie lunar, que provavelmente seja semelhante a esse lugar. Porem, esse passeio pela manha so ocorreu devido a uma confusao ocorrida pela manha, entre os fuso horarios. O nosso plano para ontem era acordar cedo, para visitar alguns museus pela manhas, ja que fechariam a uma da tarde, e, depois disso, ir ate o vale da lua; vindo somente hoje para o lago. Entretanto, a Julia colocou o despertador para as 8 da manha, que era o horario combinado para acordarmos, porem sem alterar o horario do seu celular. Resultado: acordamos as 6 da manha, percebendo o erro, quando todos ja estavamos prntos para sair. Pensamos em dormir mais um pouco, mas nao deu, e acabamos pensando como seriam os proximos passos da viagem. Desse modo, percebemos que nao teriamos muito tempo para ficarmos no lago, ja que na quarta-feira, no maximo, temos que estar em Cusco para nos prepararmos para a trilha que comeca na sexta. Assim, gracas ao nosso despertar adiantado, decidimos sair de La Paz ainda naquele dia e virmos para Copacabana. Assim, fomos ate a catedral de La Paz, que nao tinhamos visitado no dia anterior, onde pudemos dar uma volta por dentro, ao mesmo tempo em que ocorria a missa de domingo. O interessante dessa igreja, como acredito que sejam varias dessa regiao, eh a existencia de simbolos pagaos, pertencentes as religioes dos povos nativos, nas construcoes da mesma. Depois disso, aproveitamos o largo da igreja para degustarmos algumas comidas locais. Experimentamos um tipo de pamonha que era horrivel, mas as empanadas e as saltenhas eram excelentes, assim como um refrigerante de grapefruit (pomello). Em seguida fomos ate o vale da lua, pegando um taxi, ja que a diferenca de precos entre esse meio de transporte e um onibus eh despresivel, quando convertida para reais.
Depois deste passeio, durante o caminho para o qual pudemos observar a paisagem fantatica das montanhas que cercam La Paz, voltamos para o hotel, para realizarmos o check-out. No caminho a Carol comprou um blusa de la de alpaca que parece bastante boa, mas voltei para o hotel ja que nao estava me sentindo muito bem, efeito de altitude, cansaco e comidas estranhas. Falando em comidas estranhas, me lembrei que no dia anterior a esse que estou descrevendo, fomos jantar num pub ingels, onde comi um deliciosos prato de curry vegetariano. Bom, enquanto eu descansei no hotel, o0 Strike e a Julia foram procurar algo para comer antes de sairmos para viajar novamente. Acabaram comendo num restaurante de comida kosher, que estava bastante bom, ja que trouxeram para comermos depois. Fomos, entao, logo apos o almoco, para a rodoviaria tentarmos comprar passagens para Copacabana, mas elas estavam esgotadas ate mais tarde. Decidimos, entao, irmos a um outro ponto de saida de onibus que eh proximo ao cemiterio. De la, pudemos negociar com um taxista, para nos levar nessa viagem de mais ou meons tres horas, por menos que o preco do onibus! Nao fiquei preocupado, pois o estado do carro era bastante bom e o do onibus nao, que tambem nao parecia muito oficial. Faco um paretesis sobre um detalhe dos carros da Bolivia que me chamou bastante atencao. Praticamente todos os carros daqui sao carros japoneses, Suzuki, Toyota, Nissan... Nao sao carros de marcas japonesas como no Brasil, mas realmente japoneses, com os avisos de cinto de seguranca escritos em japones. E claro que sao carros antigo, mas isso e mais estranho ainda, ja que, pelo que me lembre, no Japao os carros sao como os ingleses, com o volante no lado direito. Se alguem tiver alguma explicacao para isso, por favor me diga!
A viagem foi bem tranquila e chegamos em Copacabana no fim da tarde. Logo, encontramos um hotel, indicado por um guia, que era bem barato como todos por aqui (cerca de cinco dolares por pessoa por noite). Deixando as coisas no mesmo, fomos em direcao a uma montanha que fica na beira da cidade e que eh o ponto mais turistico da cidade. Ai sim, sentimos os efeitos da altitude. Nao e a toa que eh chamado de monte Calvario, pois o sofrimento para se chegar ao topo eh imenso. Alem disso, ha cruzes que retratam os caminhos de Jesus carregando a cruz. Para subir os 500 metros, levamos cerca de 40 minutos, muito sofridos. Nao conseguiamos caminhar mais do que alguns metros antes de estarmos exeustos e necessitando parar. Mas, a vista la de cima compensa. TEm-se uma bela vista do lago Titikaka, alem de ser possivel avistar a Isla del Sol, nosso destino de hoje. Depois de descermos do morro, fomos jantar o prati tipico da regiao: truchas! Estavam muito boas, e logos fomos dormir porque estavamos exaustos.
Acodamos bem cedo pela manha, para irmos para a ilha do sol, ja que o barco saia as 8 e meia. Na verdade acordeia mais cedo ainda para ir no mercado de peixes que acontece de manha, mas que nao ocorreu hoje. Desse modo, pude acelerar a compra das passagens e do cafe da manha. Depois que todos estavam prontos fomos para o barco e decidimos ficar na parte superior do mesmo, que era aberta, aceitando o vento para termos uma vista melhor. PEssima escolha, ja que o vento estava muito gelado e ainda comecou a chover. Estava um frio digno de Suica e Finlandia, no qual, mesmo colocando todas as nossas roupas e capas de chuva, nao adiantou nada. Pensamos seriamente em desisitir do nosso passeio de voltar no mesmo barco para cidade, mesmo apos duas horas de viagem. Por sorte, logo que chegamos na ilha a chuva parou e saiu um solzinho. Comemos batatas fritas que estavam sendo vendidas numas barraquinhas para recuperarmos as energias gastas no nosso aquecimento e partimos para a trilha que tinhamos programado em fazer. Trata-se de atravessar toda a ilha, de norte a sul, numa caminhada de aproximadamente 7 quilometros e em torno de 3 horas. Posso dizes que o sacrificio da ida valeu a pena, ja que as paisagens sao fenomenais. Uma mistura de montanhas de lago que criam uma combinacao de tirar o folego. Tirar o folego literalmente tambem, ja que existem subidas bastante cansativas. Apesar disso, acho que ja estamos um pouco mais acostumados com a altitude, ja que conseguimos andar sem nos cansarmos tanto. Na parte sul da ilha (comecamos pelo norte) ha uma infra-estrutura melhor de pousadas e restaurantes, num dos quais matamos nossa fome antes de voltarmos para a cidade. Compramos as nossas passagens para Cusco, no Peru, amanha, o que siginifica, mas um longo dia de viagem. Depois tomamos um merecido banho e agora vamos jantar.
Eu ia colocar algumas fotos, mas nao consegui passa-la da camera para o computador, entao fica para a proxima. Hasta luego!

sábado, 9 de janeiro de 2010

La Paz

Ola! Chegamos bem a La Paz. A viagem de trem foi bem tranquila, apesar das nossas desconfiancas das companhias de onibus e de avisos sobre a precariedade das estradas. Entretanto, apesar do onibus nao possuir ar condicionado, o que a principio foi ruim, mas nao apos algum tempo, orque ficou muito frio; e pelos motoristas bolivianos serem bastantes malucos, chegamos descansados, pois o onibus leito era bastante confortavel e a paisagem linda. A cidade de La Paz fica num vale, portanto ha bastantes morros o que faz com que fiquemos bastante cansados, alem da altidudade de quase 4 mil metros. Encontramos um hotel bem no centro que esta bastante bom e barato como tudo nesse pais. Estamos almocando em otimos restaurantes e nunca gastamos mais de 10 dolares numa boa refeicao (so para terem uma ideia, o nosso hotel custa 50 bolivianos por pessoa por noite, o que equivale a mais ou menos 7 dolares). Como ja atravessamos praticamente toda a Bolivia, pudemos ver diversas paisagens pelo caminho, assim como diversos tipos de pessoas e cidades.

Bom, ja que agora nesse fim de tarde todos etao cansados da caminhada pela cidade, acho que posso contar um pouco mais de como foi a viagem ate aqui. Primeiro a viagem ate Corumba. O onibus era bom e fez paradas em diversos postos bons como o Rodoserv, onde almocamos. Fomos conversando, dormindo e lendo a maior parte de viagem e chegamos em Corumba por volta das 8 da manha, mas nao descemos do onibus ali, ja que ele seguia ate a fronteira com a Bolivia. Na fronteira tivemos nossos passaportes carimbados mediante a apresentacao do certificado de vacina e de 300 dolares americanos. sorte que todos tinhamos esses requisitos. A parte mais aventureira da viagem comecou ali. Primeiro que as cidade na fronteira, Puerto Quijarro e Puerto Suarez, nao sao nada mais do que vilas, sem possuir a minima infraestrutura. O cambio e feito com cambistas de rua (dai, suponho eu, vem a origem dessa palavra em portugues) e nao ha ruas asfaltadas, pelo menos nas partes onde estavamos. A bilheteria do famoso trem da morte nao possui a menor logica de funcionamento, propiciando diversos tipos de atividades que eu chamaria de ilegais, como a revenda de passagens e a facilitacao ao embarque por meios nao convencionais. O que aconteceu quando chegamos nessa bolheteria e que descobrimos que nao haveriam passagens ate segunda-feira, o que a principio nos eixou um pouco preocupados, ja que temos alguma pressa para chegar Cusco para realizarnoa nossa trilha. A nossa situacao era a mesma de varios mochileiros como nos, o que fez com que fizessemos algumas amizades, compartilhando informacoes em relacao ao trem e a viagem em geral. O que descobrimos eram algumas opcoes, como pegar um onibus, que era definitivamente menos seguro, ja que estamos em epoca de chuvas e que boa parte do trajeto seria feita em estrada de terra. Depois descobrimos a possibilidade de comprarmos de cambistas, mas estes so teriam passagem para o dia seguinte. Estavamos sem muitas esperancas e com as expectativas frustradas, ja que o que eseravamos era pegar o trem da melhor classe com ar-condicionado e poltrona reclinavel. Nao foi bem isso o que aconteceu. Descobrimos que era possivel embarcar no trem e pagar a bordo do mesmo, mas sem saber se isso era algo legal ou nao. Mas, sem muitas alternativas, decidimos tentar a sorte com a ajuda de um fiscal da estacao "amigavel". Quase que nosso plano foi por agua abaixo quando diversos policiais chegaram para verificar as passagens na entrada do trem, mas o nosso intermediario tinha uma solucao, pegar um taxi ate a proxima estacao e de la, embarcarmos, porem sem lugares marcados. A ideia parecia bastante arriscada e ruim, porem como nesse momento ja estavamos enturmados num grupo de nove pessoas, decidimos tenrar a sorte. essa estacao ficava no meio do nada, absolutamente nada. Era simplesmente um lugar perto da estrada de ferro onde otrem parava para pegar mais passageiros, que tambem nao existiam a nao ser nos mochileiros. Um outro grupo chegou ate esse local, mostrando que esse esquema era bastante difundido. Ainda duvidando um pouco do intermediario, embarcamos no trem e, por sorte, tratavasse de uma manobra legal, com a condicao de que nao teriamos lugares e estariamos na pior classe possivel. O que significa isso? Pouco mais de 20 horam num trem abafado, com poltronas bastante ruins, que ainda por cima, nao eram nossas. Aesar de todas adversidades, nao foi tao ruim assim a viagem. O nosso grupo era bastante animado e nos divertimos bastantes durante o trajeto, apesar de que so conseguimos todos ficarmos sentados da 1 e meia ate as 7 da tarde, tendo que, depois disso revesar os cinco lugarem disponiveis por entre a gente. O resultado: uma necessidade absurda, ao chegarmos no nosso destino Santa Cruz, de um belo banho que mesmo frio, foi unanimemente aprovado com louvor. Foi uma aventura digna de indiana jones, saindo de uma vila estilo velho oeste e indo em direcao as montanhas passando por entre a floresta cheia de insetos. A paisagem era belissima, passando por entre as arvores, passando por diversas vilas minusculas, onde o contato com a civilizacao parece estar restrito ao trem. Explico melhor: em todas as paradas, diversas pessoas, principalmente criancas, entram no trem vendendo diversas comidas para os passageiros. Trata-se principalmente de pollo (frango), feito e diversos tipos e agua e limonada frias. Nao nos arriscamos em nenhuma dessas comidas, ja que nao confiamos muito no senso de higiene das pessoas desses lugares, o que restringiu nossa alimentacao as biscoitos que tinhamos trazido. A agua logo acabou e dada a quantidade de suor que se desprendia de nos, nada mais natural do que sede. Nesse momento os conselhos de nao se tomar qualquer agua prevaleceram, o que fazia com que cada parada e passagem de agua gelada fosse um martirio. A salvacao chegou pouco apos o anoitecer quando paramos numa vila um pouco maior onde pudemos os esbaldar com algumas garrafas de coca-cola. Foi a melhor coca-cola que tomei na vida, definitivamente. Alem disso, pouco antes tivemos o privilegio de observar um por-do-sol maravilhoso. A noite passou ate que tranquila, apesar do pouco tempo de sono desconfotavel que tivemos. No final acabamos todos conseguindo sentar para dormir, mas alguns acabaram preferindo o chao sujo mesmo, que por incrivel que pareca, era mais conforatavel. No final, na chegada em Santa Cruz, estavamos todos vivos, definitivamente sujos, mas felizes. Houve um ali sujeito, boliviano-brasileiro que tentou nos oferecer ajuda, mas logo suspeitamos dele e decidimos nos separar, apesar de nos indicar a empresa de onibus que acabamos pegando para virmos para La Paz. Por precaucao, eu fiz questao de verificar o estado do onibus antes de comprar as passagens, mas ainda sim continuamos um pouco apreensivos. Ainda bem que foi tudo certo e nossos temores de uma estrada muito precaria nao se concretizaram. Pode ser que o nosso sono atrasado e o conforto das poltronas tenha ocultado os perigos da viagem, mas no ponto em que estavamos acordados a paisagem por entre as montanhas era tambem belissima. Antes de embarcar no onibus, ainda, tivemos tempo de dar uma volta por Santa Cruz de la Sierra e, principalmente, termos um almoco decente. Olhando num mapa da cidade acabei escolhendo por um bistro que acou sendo uma otima escolha. Baratissmo como ja mencionei e com um comida bastante boa. Quanto a cidade, nao e nada demais, possuindo uma igreja bonita e nada mais. O que era estranho e que acho que nao estavam acostumados com turistas e todos nos olhavam insitentemente. Ainda bem que La Paz e uma cidade mais turistica e nao existem tantos olhares suspeitos. Bom, ja deixamos as roupas imundas na lavanderia e dentro de poucos intantes tenho que ir busca-las. Almocamos bastante bem num restaurante de comidas variadas e pudemos conhecer um pouco da cidade. Com sorte consigo aproveitar o cansaco dos outros e atualizar o blog constantemente. Ate logo!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

De Santa Cruz depois do trem da morte

Ola! Estou em Santa cruz de la Sierra na Bolivia, depois de dois dias seguidos com mais de 20 horas de viagem em cada. Primeiro foi o onibus de Sao Paulo ate Corumba, bastante confortavel e tranquilo. O mesmo nao pode ser dito do famoso trem da morte. Nao que eu tenha corrido perigo de vida, mas ainda sim se trata de uma grande aventura. Nao posso contar todos os detalhes aqui por falta de tempo, mas a viagem tem sido bastante boa. Daqui a pouco embarco para La Paz numa outra longa de viagem de mais 14 horas. Ate mais.