domingo, 30 de dezembro de 2012

Quase voltando de NY

A gente chegou em New York no dia do Natal e já estamos indo embora amanhã, antes do ano novo. Aqui foi tudo bem corrido mas deu pra aproveitar um pouco de todas as coisas que a cidade oferece. Comemos e bebemos bem (obvio), andamos bastante, fizemos boas compras, assistimos ao jogo de basquete, ballet e opera, fomos ao museu... Sempre da pra voltar pra cá porque sempre há muito o que se fazer. Acho que o nosso retorno vai ser bem tranquilo e esperamos por mais viagens!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Em San Diego

Estamos na casa do Saul e da Kate em San Diego e estamos aproveitando bastante. Ando com um pouco de preguiça de escrever, mas está tudo bem e daqui a alguns dias vamos para New York. Temos comido e bebido muito bem por aqui graças a um roteiro elaborado por eles. Ambas as cidades, Los Angeles e San Diego necessitam de carro para locomoção, por isso o aluguel tem sido muito bem aproveitado. Alguns destaques até a noite de hoje:

- Getty Center em LA, talvez o museu mais legal que eu já fui

- Demitasse em LA pata tomar cafés, principalmente o Kyoto Drip Coffee. São Paulo ainda tem muito o que aprender em termos de café...

- Jogo Clippers x Kings no Staples Center, a estrutura do lugar é impressionante, assim como as jogadas do time local

- Transito de LA talvez pior que de Sao Paulo

- Abacaxi, que é o gato da casa que ficamos de cuidar em troca da hospedagem. Ele é muito divertido e preguiçoso.

- Zoológico de San Diego, que é muito, muito grande e não deu pra ver nem metade

- Comidas de San Diego. É bom ter um amigo no local, principalmente um viciado em encontrar lugares bons para se comer. Já fomos em um chinês, um indiano, um mexicano (quase na fronteira com o México) e num gastropub, todos excelentes e com preços muito bons

- Cervejas e cervejarias de San Diego. Eu poderia ficar falando sobre isso por horas aqui. É o paraíso das craft beers com muitos lugares para ir numa distancia bem curta. É impressionante como a cultura cervejeira é muito disseminada por aqui. Já fomos em quatro para fazer degustações e visitas (Stone, Alesmith, Greenflash e Port/Lost Abbey). Não se preocupem que eu não estou dirigindo depois de beber, já que estamos fazendo um revezamento e a Carol tem voltado dirigindo (bastante bem, na verdade).

Se eu não escrever de novo, bom Natal para todos!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Em LA

Já chegamos em Los Angeles depois de uma exaustiva, mas compensadora viagem. Foram dois dias na estrada (além de algumas horas no transito daqui, que talvez seja pior que o de São Paulo) por paisagens incríveis que mudaram muitas vezes. Na verdade, tinha escrito sobre o primeiro dia, mas nao deu pra publicar e eu perdi. Nesse dia, fomos até Big Sur, que fica num vale de montanhas perto do mar, e ficamos num hotel na beira da estrada e do rio, muito charmoso. Passamos por Monterey, onde o aquário nao era tão bom assim como esperávamos e pela 17 miles drive, no caminho de Carmel, onde tinham vistas incríveis por dentro dos campos de golfe (como o famoso pebble beach).
No segundo dia, o caminho era mais longo com cerca de 350 milhas de estrada até LA. Saímos com o carro congelado e terminamos a tarde dirigindo sem blusa e com a janela do carro aberta. Fomos o caminho todo pela California 1, que é a estrada que vai pela beira do mar. passando por muitas montanhas, plantações e vistas. Continuamos parando pelas vistas nas montanhas, praias e para ver os elefantes-marinhos. Hoje vai ser o único dia que temos para aproveitar LA, já que amanhã partimos para San Diego, portanto vai ser mais um dia corrido que inclui uma ida ao Staples Center para ver um jogo dos Clippers.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Partindo de SF

Daqui a pouco vamos sair de San Francisco em direção ao Sul. Aqui foi um pouco corrido e cansativo e ainda assim nao deu pra ver tudo o que a gente. O tempo estava bom, com pouco frio (dava pra sair sem casaco) e chuva só no primeiro dia. Um resumo geral das coisas que fizemos e valeram a pena:

Caminhar pelos morros da cidade

Hambúrguer no Pearl's

Mercado no píer

Bar Toronado (e o cara que pagou as cervejas pra gente)

Muir Woods

Paisagem do vale de Sonoma e vinícola do vale de Napa

Restaurante Mission Chinese (nunca vou esquecer a pimenta)

Hoje vamos começar de verdade a nossa viagem on the road no nosso Chevy Impala, já que ontem foi só aquecimento. Vamos passar hoje por Monterey e Carmel e dormir em Big Sur. Amanhã a idéia é chegar até Los Angeles.

domingo, 16 de dezembro de 2012

No caminho para SF

Estou escrevendo durante o trajeto de Vancouver para San Francisco, com escala em Portland. Saímos do hotel bem cedo, antes das 5 da manhã, para ir ao aeroporto. Uma coisa curiosa sobre o aeroporto de Vancouver é que ele tem um terminal especifico para embarque para os Estados Unidos, de modo que o serviço de imigração com agentes americanos é feito lá mesmo, antes do embarque. Tivemos que pagar pelas malas despachadas já que essa é a política da Air Alaska. Nós tínhamos exatamente a quantia necessária em dólares canadenses e deu tudo certo. O último dia no Canadá não foi muito bom de passeios porque estava frio e com uma chuva bem chata e fria, que as vezes cristalizava e virava gelo, mas sem se tornar neve. Por isso fomos a um museu de arte perto do hotel chamado Vancouver Art Gallery onde tinham três exposições bem interessantes. A primeira era sobre um artista chamado Ian Wallace que desenvolve um trabalho que mescla a pintura e a fotografia, numa linha bem contemporânea e interessante. Ele se utiliza de vários meios para questionar as representações de imagens na sociedade e também no meio artístico. A segunda exposição que dialogava diretamente com essa era sobre a arte conceitual canadense das décadas de 1960 a 1980, que tinha obras bem importantes desse movimento de artistas como John Baldessari. Essa tradição artística esta diretamente ligada com os trabalhos de Duchamp do começo do século passado, nos quais sempre existe um questionamento sobre o significado da arte. Nesse sentido, a arte conceitual critica as formas usuais de arte onde existe uma certa idolatria das obras e dos artistas e passa a valorizar mais o fazer artístico e o pensamento por trás das obras. A terceira exposição era de aquarelas de dois artistas canadenses do início do século passado, da região da Columbia Britânica, que tinham relações com os povos locais. Uma delas é a Emily Carr, que é de Victoria, é nome de várias coisas e tinha um macaco de estimação, de acordo com uma estatua dela que vimos naquela cidade. Depois das exposições tomamos um café no delicioso café do museu e fomos à sua lojinha e também a uma livraria ali perto. A chuva continuava e não estava fácil ficar passeando a céu aberto. Fomos então almoçar num restaurante malasiano que também estava bastante bom. Depois voltei com o Lucas para descansar no hotel e ficamos lá até sairmos para jantar, enquanto as meninas foram dar mais uma volta. No jantar, fomos a outro restaurante japonês perto do hotel, um pouco mais caro, mas também com coisas muito boas como chu-toro, toro de yellow fin, toro de salmão, foie gras de monk fish e outros. Arrumamos as malas, mas não deu pra dormir muito já que os vôos eram bem cedo. Tomara que a viagem pela Califórnia continue tão boa quanto a do Canadá.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Vancouver Gourmet

Estamos todos no quarto do hotel nos preparando pra terminar mais um dia de fartura com uma garrafa de um ice wine da região, feito com uvas merlot, uma cerveja double ipa da cervejaria phillips de victoria, harmonizados com um cheddar de Quebec com 4 anos de maturação, indicado e comprado no public market da granville island. Voltando pro começo do dia: a idéia era ir de manhã para a granville island, que não é realmente uma ilha, mas um tipo de um bairro com muitas coisas legais, das quais se destaca o mercado. O mercado, provavelmente, é o que eu mais gostei dos que eu visitei no mundo. Tinha absolutamente de tudo pra se comer. De wasabi fresco a caqui, de vieiras gigantes a caranguejos frescos. A gente tomou umas sopas e comeu um fish and chips (de um peixe da região chamado hallibut). Se a gente tivesse voltando direto pro Brasil, a gente levaria a mala cheia de coisas daqui como uns cogumelos exóticos, mapple syrup feito artesanalmente e wasabi fresco. Nesse bairro tinha ainda muitos ateliês de diversas coisas com tapeçaria, gravura, vidros, papel, cerâmica, cerveja e sake. Da pra saber em qual nós ficamos mais tempo, não? A cervejaria chamada Grantville Island tinha umas cervejas bem leves e equilibradas, bem razoáveis. Enquanto eu e a Carol fizemos a degustação o Lucas comeu um prato de queijos da região. Saindo de lá, nos deparamos com uma placa de sake artesanal, o que significou mais uma pequena degustação. Foram três estilos, todos de alta qualidade, da primeira fabrica de sake artesanal do Canadá, chamada Osake. Depois desse passeio voltamos pro hotel e o Lucas decidiu ficar descansando, enquanto eu e a Carol decidimos ir para o Stanley Park pra dar uma volta. Lá tinha uma tipo quermesse com coisas com luzes de Natal com muitas pessoas. Lá tomamos uma hot apple cider, que é tipo um vinho quente de cidra, pra esquentar e comemos algumas castanhas assadas. Na volta encontramos a Yuri na saída do trem e fomos pro hotel. De lá, famintos decidimos ir pro mesmo restaurante de ontem que se chama Guu. Hoje comemos outros pratos diferentes como água viva, mini polvo frito, intestino de porco frito, vieras novamentes, yaki udom, kimchi udon, pescoço de salmão defumado, um file gigante de ahi tuna, um torodo e polvo marinhado no wasabi que era muito, muito ardido. A conta foi de novo bem barata. Eu acho que só o atum que a gente comeu custaria mais caro que toda a conta se fosse no Brasil. Só quando a gente tava terminando a janta a gente viu um aviso no papel do hashi dizendo que "o Guu é viciante" e assim, tivemos que nos conformar com nosso vício. Tem fotos de novo, mas como eu estou escrevendo e colocando tudo direto do iPhone, elas ficam meio fora de ordem. Amanhã é o ultimo dia no Canadá e vamos aproveitar pra conhecer um pouco mais da cidade.



















sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Para o pai e o Pit

Eu tava falando sobre a comida aqui no Canadá, mas tenho que voltar a isso depois da janta de hoje. Fomos num izakaya aqui perto do hotel que eu tinha recebido boas recomendações na internet. A comida estava muito boa, muito boa mesmo. Vejam nas fotos. Tem vieiras, uni, amaebi, buta no kakuni, otchazuke com ovas, cerveja e refrigerante produzidos especialmente para o restaurante, tudo numa qualidade fantástica. Anexei uma foto da conta pra vcs olharem.















No barco para Vancouver

Nosso barco está saindo agora de Victoria para Vancouver. A Yuri ficou porque tem uma última prova pra fazer amanhã, mas depois ela já volta pra encontrar com a gente. O barco é enorme, bem confortável e espaçoso. A viagem só leva 1h30 e talvez de para ver alguma baleia pelo caminho. Hoje o dia foi cheio com a caminhada pelo Monte Douglas. Eu e o Lucas saímos do hostel antes das 8 da manhã, fazendo o checkout, em direção à universidade, onde encontramos as meninas para irmos para o parque onde esta essa montanha. Lá, subimos até o topo por algumas trilhas no meio de uma florestinha. Tinha uma boa vista que dava pra ver toda a cidade além de dar pra avistar os Estados Unidos. Tava bem frio lá em cima devido ao vento, mas a luz matutina iluminava tudo de uma maneira bem bonita. Depois de descermos, passamos no quarto da Yuri pra pegar a caixa com as coisas que ela ia despachar para o Brasil no correio. Voltamos para o centro e passamos pelo correio e depois fomos almoçar. Como tínhamos pressa para pegar o ônibus para chegar no ferry, comemos no mesmo restaurante do primeiro dia, onde eles servem uma comfort food deliciosa. Na verdade, a comida aqui tem sido o destaque da viagem. É tudo muito bom e barato. Ontem a gente almoçou num restaurante de frutos do mar, com direito a king crab, ostras, mariscos e salmão, por 30 dólares por pessoa. Na janta, fomos para um indiano muito bom em que comemos biriyani, aloo gobi e masala dosa. O plano era para irmos para o Butchard Gardens pela tarde, mas acabamos ficamos andando pela cidade, depois de passarmos a manhã no museu de victoria que era bem interessante e bem realizado, mesmo com alguns probleminhas antropológicos. O objetivo do museu é servir como referencia sobre essa região, oferecendo uma visão sobre a natureza e as pessoas que habitaram a região ao longo do tempo. Nesse sentido a parte sobre história natural e sobre a colonização britânica era bem legal, mas a parte sobre os povos locais (que eles chamam de first people) era bem estranha, uma vez que misturava todos os povos indígenas no tempo e no espaço, de modo a não considerar as peculiaridades de cada um. Esses povos dessa região foram estudados desde o nascimento da antropologia moderna, inicialmente por Franz Boas, e sabe-se que eles eram muito complexos e interessantes na sua cosmologia e organização social. Mas a tecnologia expositiva do museu era fantástica, com diversos recursos muito legais, com um tipo de microscópio que permitia a observação de detalhes das pedras e fosseis. Tinha também duas exposições temporárias, uma sobre a evolução dos mapa mundi ao longo do tempo e das diferentes formas de representa-lo e outra sobre fotografia de natureza, ambas muito interessantes. Nos dias em Victoria o tempo estava bastante bom, com pouco frio (cerca de 6-7 graus) e sem chuva. Hoje deu uma esfriada e voltou a chover um pouco. Tomara que o tempo continue bom para os próximos dias.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Em Victoria

Olá, chegamos ontem aqui no Canadá. Como a diferença de horário é bem grande (6 horas a menos) parece que eu demorei pra colocar as notícias aqui, mas ainda é 8 da manhã da terça-feira. A viagem foi bem cansativa, mas agora já descansamos. O primeiro vôo levou um pouco mais de 10 horas, o segundo mais umas 5 horas e o último pouco mais de
meia-hora. Entre um vôo e outro não foi tão tranquilo de tempo quanto eu imaginava que seria, contando, principalmente, uma bela corrida pelo aeroporto de Vancouver pra não perder o vôo. Ele saia às 11h30 e às 10h55 a gente tava saindo do outro voo. Mas deu tudo certo sem problemas. Eu sei que no total a gente levou umas 20 horas pra chegar, mas ainda sim chegamos por volta da 1 da tarde na cidade. Acho que já deu pra superar o jet-lag com uma bela caminhada pelo centro da cidade ontem guiada pela Yuri. Caminhada pelo centro aqui não significa prédios, barulho e muita gente, mas andar pela beira do mar avistando a paisagem e focas. A cidade é muito bonita, bem tranqüila e bem barata. Nós almoçamos num restaurante que rinha de tudo e jantamos num vietnamita, em ambos com porções muito bem servidas e com preços de cerca de 10 dólares. As lojas daqui também tem bastantes coisas bem baratas. Eu comprei uma lente pra câmera e o Lucas comprou dois cubos mágicos de 4 e 5 lados. Tem muitas lojas de doces e lugares que vendem jogos de tabuleiro aqui, tipo aqueles que a gente só encontra no ludos em São Paulo. A idéia hoje é ir no museu e em um jardim, além de ir comer frutos do mar a noite. Até mais!