sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
No barco para Vancouver
Nosso barco está saindo agora de Victoria para Vancouver. A Yuri ficou porque tem uma última prova pra fazer amanhã, mas depois ela já volta pra encontrar com a gente. O barco é enorme, bem confortável e espaçoso. A viagem só leva 1h30 e talvez de para ver alguma baleia pelo caminho. Hoje o dia foi cheio com a caminhada pelo Monte Douglas. Eu e o Lucas saímos do hostel antes das 8 da manhã, fazendo o checkout, em direção à universidade, onde encontramos as meninas para irmos para o parque onde esta essa montanha. Lá, subimos até o topo por algumas trilhas no meio de uma florestinha. Tinha uma boa vista que dava pra ver toda a cidade além de dar pra avistar os Estados Unidos. Tava bem frio lá em cima devido ao vento, mas a luz matutina iluminava tudo de uma maneira bem bonita. Depois de descermos, passamos no quarto da Yuri pra pegar a caixa com as coisas que ela ia despachar para o Brasil no correio. Voltamos para o centro e passamos pelo correio e depois fomos almoçar. Como tínhamos pressa para pegar o ônibus para chegar no ferry, comemos no mesmo restaurante do primeiro dia, onde eles servem uma comfort food deliciosa. Na verdade, a comida aqui tem sido o destaque da viagem. É tudo muito bom e barato. Ontem a gente almoçou num restaurante de frutos do mar, com direito a king crab, ostras, mariscos e salmão, por 30 dólares por pessoa. Na janta, fomos para um indiano muito bom em que comemos biriyani, aloo gobi e masala dosa. O plano era para irmos para o Butchard Gardens pela tarde, mas acabamos ficamos andando pela cidade, depois de passarmos a manhã no museu de victoria que era bem interessante e bem realizado, mesmo com alguns probleminhas antropológicos. O objetivo do museu é servir como referencia sobre essa região, oferecendo uma visão sobre a natureza e as pessoas que habitaram a região ao longo do tempo. Nesse sentido a parte sobre história natural e sobre a colonização britânica era bem legal, mas a parte sobre os povos locais (que eles chamam de first people) era bem estranha, uma vez que misturava todos os povos indígenas no tempo e no espaço, de modo a não considerar as peculiaridades de cada um. Esses povos dessa região foram estudados desde o nascimento da antropologia moderna, inicialmente por Franz Boas, e sabe-se que eles eram muito complexos e interessantes na sua cosmologia e organização social. Mas a tecnologia expositiva do museu era fantástica, com diversos recursos muito legais, com um tipo de microscópio que permitia a observação de detalhes das pedras e fosseis. Tinha também duas exposições temporárias, uma sobre a evolução dos mapa mundi ao longo do tempo e das diferentes formas de representa-lo e outra sobre fotografia de natureza, ambas muito interessantes. Nos dias em Victoria o tempo estava bastante bom, com pouco frio (cerca de 6-7 graus) e sem chuva. Hoje deu uma esfriada e voltou a chover um pouco. Tomara que o tempo continue bom para os próximos dias.
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Falei com o Maestro e ele só vai para Chicago e portanto não vamos nos encontrar em NYC. Falei também com o Jake que estava em Narita voltando para sua casa e ficamos de combinar alguma coisa. Aproveite e descanse bastante pois quando voltar tem 2 trabalhinhos para você fazer.Apesar de pouco tempo sobrando, estou pesquisando o que fazer lá.
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