domingo, 16 de dezembro de 2012
No caminho para SF
Estou escrevendo durante o trajeto de Vancouver para San Francisco, com escala em Portland. Saímos do hotel bem cedo, antes das 5 da manhã, para ir ao aeroporto. Uma coisa curiosa sobre o aeroporto de Vancouver é que ele tem um terminal especifico para embarque para os Estados Unidos, de modo que o serviço de imigração com agentes americanos é feito lá mesmo, antes do embarque. Tivemos que pagar pelas malas despachadas já que essa é a política da Air Alaska. Nós tínhamos exatamente a quantia necessária em dólares canadenses e deu tudo certo. O último dia no Canadá não foi muito bom de passeios porque estava frio e com uma chuva bem chata e fria, que as vezes cristalizava e virava gelo, mas sem se tornar neve. Por isso fomos a um museu de arte perto do hotel chamado Vancouver Art Gallery onde tinham três exposições bem interessantes. A primeira era sobre um artista chamado Ian Wallace que desenvolve um trabalho que mescla a pintura e a fotografia, numa linha bem contemporânea e interessante. Ele se utiliza de vários meios para questionar as representações de imagens na sociedade e também no meio artístico. A segunda exposição que dialogava diretamente com essa era sobre a arte conceitual canadense das décadas de 1960 a 1980, que tinha obras bem importantes desse movimento de artistas como John Baldessari. Essa tradição artística esta diretamente ligada com os trabalhos de Duchamp do começo do século passado, nos quais sempre existe um questionamento sobre o significado da arte. Nesse sentido, a arte conceitual critica as formas usuais de arte onde existe uma certa idolatria das obras e dos artistas e passa a valorizar mais o fazer artístico e o pensamento por trás das obras. A terceira exposição era de aquarelas de dois artistas canadenses do início do século passado, da região da Columbia Britânica, que tinham relações com os povos locais. Uma delas é a Emily Carr, que é de Victoria, é nome de várias coisas e tinha um macaco de estimação, de acordo com uma estatua dela que vimos naquela cidade. Depois das exposições tomamos um café no delicioso café do museu e fomos à sua lojinha e também a uma livraria ali perto. A chuva continuava e não estava fácil ficar passeando a céu aberto. Fomos então almoçar num restaurante malasiano que também estava bastante bom. Depois voltei com o Lucas para descansar no hotel e ficamos lá até sairmos para jantar, enquanto as meninas foram dar mais uma volta. No jantar, fomos a outro restaurante japonês perto do hotel, um pouco mais caro, mas também com coisas muito boas como chu-toro, toro de yellow fin, toro de salmão, foie gras de monk fish e outros. Arrumamos as malas, mas não deu pra dormir muito já que os vôos eram bem cedo. Tomara que a viagem pela Califórnia continue tão boa quanto a do Canadá.
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Olá a todos
ResponderExcluirÉ as vezes temos destas, pagamos mais barato na passagem, mas temos que pagar pelas malas despachadas....bem agora,vocês irão para lugares mais quentes... S. Francisco é ,
Muito lega, ir ao warf comer ling. Crabs...
Bom passeio!
Abs
Yabase
Se chover ou nevar redobre os cuidados para dirigir.
ResponderExcluirTentei ligar para o rádio do Lucas e não consegui. Segundo o Gui, esse rádio funciona só qdo o Lucas ligar.
Eu de novo.
ResponderExcluirSaiu a lista de aprovados da Fuvest e o Lucas passou como treineiro. Em NYC, vamos comemorar.